5ª PARASHÁ CHAYÊ SARA

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Esta Parashá é chamada Vida de Sara, mas começa falando sobre sua morte. De acordo com a Torá, Sara viveu 100 ano (no singular), 20 ano (novamente no singular) e 7 anos (no plural).

Essa é uma forma muito peculiar de falar sobre a vida de Sara. O número 7 está relacionado às sefirot inferiores da Árvore da Vida (o mundo da fragmentação) e representam as forças básicas que motivam o comportamento humano.

Segundo a Cabala, todos nós temos uma missão e se não cumprirmos essa tarefa que é exclusivamente nossa, a Luz que viemos revelar permanece oculta.

Quando vivemos uma vida significativa temos a capacidade de continuar influenciando a consciência de outras pessoas mesmo após a morte – Sarah viveu plenamente, revelou sua luz e cumpriu sua missão.

Esta Parashá também aborda o encontro entre Rebeca e Eliezer, o servo de Abraão. Apesar da dor pela morte de Sarah, pensando em seu filho, Abraão designa Eliezer para a missão de encontrar uma companheira para o jovem Isaac.

O servo, sob juramento, sai para cumprir sua missão, e Abraão lhe diz que a Luz colocaria em seu caminho a pessoa certa e que lhe bastaria estar atento aos sinais.

Eliezer sabia que sua missão seria bem sucedida e esteve altamente focado nela. Quando Rebeca o convidou para sua casa e sua família inteira sentou-se à mesa para a refeição, Eliezer imediatamente começou a dizer: “Não comerei até que tenha dito minhas palavras (…) Sou o servo de Abraão (…)”

Quando a família de Rebeca pediu para que ela tivesse alguns meses de preparação para seu casamento, um pedido razoável, Eliezer negou, pois sabia que obteria sucesso, mesmo tendo que pedir pelo improvável.

Nós também somos emissários, como Eliezer. Fomos enviados para esse mundo com o objetivo de criar um casamento, unificando físico e espiritual, Criador e criatura. Só é possível cumprir a missão, porque não estamos nela com nossos poderes, mas com forças divinas.

Devemos sempre ter prioridades apropriadas, lembrando constantemente o que é realmente importante em nossas vidas.

Aprendemos com essa porção que consciência não é apenas um estado passivo, ela é uma força que nos impulsiona em direção a nossa missão.

Uma ótima semana.

Cristina Torres

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