Apesar de suas vinculações às tradições espirituais, a meditação tem reunido um grande número de adeptos que a incorporam em suas vidas cotidianas.
Atualmente a meditação também é objeto de interesse na medicina e as pesquisas científicas, sobre os efeitos da meditação, descobriram um conjunto de profundas alterações fisiológicas durante sua prática. Segundo o cardiologista Herbert Benson (pesquisador do Instituto Mente/Corpo da Faculdade de Medicina da Universidade de Harvard), 60% das consultas médicas poderiam ser evitadas se as pessoas adotassem a prática da meditação com assiduidade em suas vidas.
Meditar é mais simples do que parece – esqueça a ideia de parar de pensar. Falando de uma forma bem genérica, meditar seria uma forma controlada de pensar – decidir como se deseja direcionar a mente em um período de tempo. De acordo com a técnica utilizada, é possível concentrar a mente no corpo, na respiração, na repetição de uma sílaba, palavra ou frase, na fixação do olhar em um determinado objeto ou imagem, etc. A prática e a repetição de “refocalizar” a atenção em algo, tem a capacidade de modificar as estruturas e as funções cerebrais, trazendo inúmeros benefícios já comprovados pela neurociência. A constância opera verdadeiras mudanças e melhorias no corpo, na mente e na vida de modo geral.
As práticas meditativas mais difundidas são as orientais (zen budistas e as yoguis) e a partir destas técnicas, surgiram muitas escolas contemporâneas de meditação. No entanto, a Cabala produziu um dos mais importantes sistemas de meditação.