Na Parashá Vaerá, D’us ordenou que Moisés fosse ao Faraó pedir que libertasse o povo de Israel, mas o Faraó recusou-se. Iniciam-se então as dez pragas do Egito e somente depois disso o povo foi libertado.
A libertação do Egito representa a possibilidade de vencer a inclinação negativa do ego, representada pelo Faraó.
Muitas vezes o ego faz uma concessão e nos permite viver a experiência espiritual, mas não nos deixará ir muito longe. Por este motivo a perseverança é tão difícil no caminho espiritual.
Durante as pragas, o Faraó (ego) seguiu o mesmo padrão de comportamento: quando o Egito era submetido a algum tipo de “restrição” (praga), o Faraó arrependia-se de seus erros e decidia seguir o propósito da Luz, mas logo que a situação melhorava, ele deixava sua má inclinação falar mais alto, permanecia inflexível e não abria mão de continuar oprimindo o povo hebreu.
As “pragas” não eram uma forma de punição, foi a intervenção da Luz para promover a mudança.
Essa conexão nos permite buscar em nós mesmos as coisas que nos prendem ao Egito, o mundo das limitações, pois são estes apegos que obstruem a manifestação da Luz do Mundo Infinito no Mundo Físico.
Uma ótima semana para todos!
Cristina